INVENTEI SER COMPRADOR para a casa que estava à venda, SÓ PARA PODER ESTAR COM MINHA DEUSA Pérola Negra sozinha em sua casa.

 

      Autoria: Gaduger Val Theo


Houve um tempo que a minha preta estava desempregada e levando vida de dona de casa. A Neguinha estava pelejando atrás dos concursos e, logo em seguida, o marido também ficou desempregado. Liguei para a minha deusa mulher, e tentar marcar de nos vermos, porque já fazia algum tempo que não conseguíamos nos ver. Foi nesse dia que liguei, que a Neguinha falou que o seu dono estava desempregado e que iria ficar complicado de a gente conseguir se ver. Acho que essa foi a pior notícia que recebi, porque eu tinha que procurar horários especiais pra tentar falar com a Neguinha ao telefone. Se já era difícil, agora a coisa iria ficar bem pior. Tinha que ligar para a Neguinha só em horários que seu marido saísse de casa, ou quando fosse fazer alguma entrevista de emprego. Só assim para tentar falar com a mulher ao telefone. Tudo muito difícil! Era uma grande loucura, a gente estar cheio de vontades, de querer ter a Neguinha em meus braços, mas ele desempregado atrapalhava. Quando eu conseguia falar com a Neguinha era sempre a mesma história. A mulher me dizia que não dava para fugir porque seu marido estava triste e depressivo por estar desempregado. Nunca dava para fugir nem mesmo um pouquinho. Sempre a mesma história. Mas a Neguinha dizia que eu podia esperar, assim que o marido conseguisse um emprego, logo a gente iria se encontrar e matar as saudades. Mas os dias passavam e nada. Eu insistia para que a Neguinha fugisse só por algumas horas, mesmo que fosse para nos vermos bem rápido. Mas a mulher decidiu que não queria correr riscos. Liguei muitas vezes, vários dias tentando convencer que a Neguinha fugisse para irmos a um hotel, mas eu sabia que realmente havia muito risco em fugir assim com ele em casa.

 

Certo dia, eu estava muito angustiado e louco de desejos em ver a mulher. Estava no escritório trabalhando sozinho nesse dia. Então peguei o carro e resolvi dar um passeio e passar perto da casa da Neguinha. Queria muito vê-la, mesmo que fosse de passagem, porque a saudade estava apertando. Quando passei em frente ao portão da casa, vi que o carro do marido estava na garagem. Não adiantaria nem tentar ligar para ver se tinha jeito de vê-la rapidinho. Se o carro do seu marido estava ali e, mesmo que tivesse saído, estaria por perto. Passar em frente da sua casa e não poder te ver era um tormento. Passar por ali, e não olhar para a mulher, falar com a mulher e beijar a mulher todinha, era algo muito ruim, muito difícil. Passei mais uma vez em frente ao seu portão e fui embora bastante angustiado.  É muito difícil querer estar com alguém e não poder.

 

Fui embora. Estava descendo a avenida principal e, de repente perto do Terminal de Ônibus, resolvi passar em frente da sua casa antiga. Chegando lá, vi que o casal tinha colocado a casa para vender. Eu não sabia disso. Na placa de divulgação estava, que era para tratar direto com o proprietário, e com o número do telefone da casa da Neguinha. Foi aí que me veio a ideia de ligar no seu número, falar com seu marido, e dizer que eu era alguém interessado em ver a casa que estavam vendendo. Quem sabe ele iria num horário que eu marcasse, assim enquanto ele estivesse lá esperando o possível comprador, eu poderia ir ver a minha Neguinha bem rapidinho. Foi o que fiz logo no dia seguinte. Estava no desespero de ver aquela deusa.      

 

Liguei e ele atendeu. Falei que havia visto a placa da casa para vender. Falei ao marido da Neguinha, que gostaria de marcar de ir ver a casa. Eu disse que poderia ser por volta de 16 horas e 16:30 horas, que seria o horário que eu já teria saído do trabalho. Ele disse que para ele tudo bem. Eu marquei esse horário porque sabia que a filha da Neguinha saía da escola, que era ali perto, bem depois das 18 horas. Assim, se o marido da Neguinha chegasse no horário marcado na casa que estava sendo colocado à venda, eu teria das 16 horas até às 18 horas para ver a minha deusa negra. O plano era ótimo e tinha tudo para dar certo. Era a única maneira de poder ver a Neguinha em sua casa, mesmo que fosse bem rapidinho. Mesmo que fosse só para alguns beijos.

 

Por volta de 14 horas fechei o escritório, já que eu estava sozinho. Tirei o carro da empresa da garagem e saí, indo em direção a um ponto estratégico que eu havia estudado, onde eu pudesse ver se ele estava saindo sozinho de casa. Depois de algum tempo de espera, quando faltavam quinze minutos para as 16 horas, vi quando ele passou de carro. Parecia estar sozinho. Caía uma garoa chata e insistente, que não dava para ver muito bem. Dessa maneira, para que não houvesse dúvidas e nenhum risco, cortei um caminho e fui em direção da casa para ver se era mesmo o marido da Neguinha. Fiquei com o carro parado bem distante para não causar desconfiança. Como o carro era todo filmado, deu para eu ficar em uma distância razoável. O marido da Neguinha chegou e abriu a garagem e entrou. Eu fui descendo bem devagar e parei em frente ao seu portão. Vi ele tirar algumas latas do carro, que pareciam tintas e ferramentas. Confirmei que o homem estava só. Por aquelas coisas que tirou do seu carro, parecia que iria demorar um bom tempo por ali. Rapidamente engatei a marcha e fui saindo bem devagar. Quando cheguei, na avenida principal, eu acelerei, acelerei e acelerei muito para não perder tempo. A garoa insistia em cair.

 

Não parei o carro na sua rua. Parei na esquina da rua debaixo, ao lado de um boteco pequeno. A garoa diminuiu um pouco naquele momento. Parei em frente ao portão da casa da minha grande deusa negra. Respirei fundo e toquei a campainha. O monumento em forma de mulher saiu da cozinha, veio seguindo pelo corredor. Quando abriu a porta do corredor, deu de cara com minha presença no portão. Logo abriu um largo sorriso. Voltou, pegou a chave e veio abrir o portão. Foi logo me perguntando que milagre era aquele e quais eram os bons ventos que me traziam? Eu só respondi que era o milagre da saudade. Ela sorriu contida, abriu a corrente do portão, entrei e a Neguinha voltou a colocar o cadeado. Fomos seguindo pelo corredor, a Neguinha na frente e eu atrás.

 

Nem bem entramos na cozinha e já estávamos nos engolindo naqueles beijos alucinantes e nos tocando mutuamente com toda loucura. Nem eu nem a mulher sabíamos por onde começar. Era sempre assim, quando ficávamos muito tempo sem nos ver. Só sei que tentávamos recuperar o tempo em cada segundo dos nossos beijos. Eu enfiava minhas mãos por dentro das suas calças e a mulher também fazia o mesmo. Sentia a textura da pele da Neguinha em minhas mãos. Tudo lindo, tudo tão emocionante, tudo cheio de infinitas saudades. Aqueles beijos mais incríveis que poucos humanos podem imaginar. Eu tocava o corpo da mulher e beijava a Neguinha alucinadamente. Pensava no meu íntimo: –– Quanto tempo será que o corno iria demorar, esperando o possível comprador para a casa? Eu sabia muito bem, que o comprador naquele dia não iria aparecer mesmo. O marido iria esperar o comprador à toa.

 

Eu estava encostado na parede da cozinha, ao lado da mesa. De repente a Neguinha se ajoelhou em minha frente, abriu meu cinto, abaixou minhas roupas e pegou meu caralho com as duas mãos. Parou alguns poucos segundos para contemplar e depois colocou na boca. Foi batendo e chupando. Primeiro bem devagar e, depois foi apressando os movimentos. Eu fui tirando a camisa. A Neguinha parou de me chupar e começou a me ajudar a tirar as calças. No mesmo instante tirou as suas roupas, e voltou a engolir, lamber chupar meu cacete volúpia. Para mudar um pouco seu repertório, começou a chupar com força só a cabeça do pau, como se fosse uma mamadeira. Tudo com emoção que se podia ver brilhando em seus olhos negros e grandes. Soltou de repente o meu pinto, que estava assim muito duro. Parou em minha frente, virou de costas, arrebitou aquela bunda maravilhosa e pediu para eu colocar meu pinto todinho de uma só vez. Nem pensei duas vezes. Fui bem fundo!

 

Dei algumas estocadas bem fortes, que parecia que meu cacete atingia o fundo da alma daquela mulher deliciosa. A Neguinha gemia aquele gemido dos mais belos, que somente ela poderia reproduzir. Nem mesmo em filmes de televisão ou novela eu via alguém com tão belo gemido, que empolgava e me fazia delirar. Não demoramos muito tempo ali na parede da cozinha, porque a Neguinha me tirou daquela posição. A mulher me pegou pela mão e me levou para a suíte do casal. A mulher colocou-me sentado na beira da cama, e continuou com aquela incrível cessão tortura com sua boca quente e macia. Chupava, lambia e batia para mim ao mesmo tempo, com meu caralho dentro da sua boca deliciosa e lábios carnudos. Um delírio dos mais especiais que poucos seres humanos comuns podem provar nessa vida. Aquela Neguinha me pertencia e, me permitia fazer loucuras dentro da sua casa.

 

Joguei meu corpo para trás, na cama, e a Neguinha continuou, mas dessa vez chupando e lambendo tudo com mais velocidade. A Neguinha deixou o meu pinto bem molhadinho, do jeito que eu adorava ver. Depois se levantou, deitou no travesseiro do lado esquerdo da cama, virou de costas e me pediu para beijá-la todinha. Eu levante, fiquei por alguns instantes olhando, contemplando aquele corpo negro e delicioso jogado naquela cama. Lembrei que seu marido poderia chegar a qualquer momento. O marido poderia desistir do comprador. Eu queria apenas que o tempo parasse. Queria que aquele tempo fosse apenas nosso. Fui até o pescoço da Neguinha e a beijei. Em seguida, beijei os ombros da Neguinha, as costas e cheguei naquela bunda gigante. Olhei novamente para tudo aquilo disponível em minha vida. Olhando aquela bunda, parecia que a Neguinha tinha um defeito físico absurdo, de tão avolumada que era o rabo da mulher. Aquela parte do corpo fazia uma curva tão grande que parecia um defeito de tão grande e saltada. Era uma bunda de respeito e deliciosa. Pedi para a Neguinha arrebitar um pouco mais sua bunda, depois beijei as polpas e enfiei minha língua, lambendo de fora a fora algumas vezes. O cuzinho da pretinha piscava, abria e fechava. A Neguinha gemia e se contorcia em espasmos de emoção.

 

Pensei no tempo novamente e na possibilidade de o seu marido chegar. Logo pensei novamente no risco iminente. Eu não podia sair daquela casa, sem dar fim ao nosso desejo. Eu me preocupava, mas a preocupação que deveria ser da Neguinha, parecia não existir. Não houve um momento sequer naquele dia, que a Neguinha tivesse me dito, que o marido estava na casa antiga. A Neguinha não falou nada. A mulher que deveria se preocupar por seu marido estar por perto, não estava nem aí. Então relaxei. Assim como eu, a Neguinha já estava no limite e me pediu para entrar todinho dentro dela. Eu tinha que comer tudo aquilo depressa. Antes eu parei na beira da cama, pedi para a Neguinha se deitar de lado, coloquei as suas duas mãos espalmadas debaixo do seu rosto, e ofereci meu pinto todo duro para mais uma chupada gostosa e completa.   

 

Como o tempo corria contra nós, atendi o seu pedido. Fui, deitei-me do seu lado, no outro travesseiro do lado esquerdo. Beijei a Neguinha com ternura, aqueles beijos mais que especiais e depois parti para cima da minha mulher. A Neguinha sussurrou em meu ouvido que eu era o tesão da sua vida.  Comecei entrando bem devagar. A Neguinha apertava os olhinhos meio fechados e eu observava beijado e penetrando. Olhando nos olhos da mulher, eu notava que toda emoção já estava pronta para acontecer. A respiração da Neguinha ofegava. A suíte do casal exalava o cheiro dos nossos corpos. Lá fora a temperatura caía no fim de tarde e a nossa temperatura subia, foi subindo, subindo, até que nós explodimos juntos. Seu urro de tigresa no cio e cheia de tesão, podia ser ouvido em toda extensão da sua rua e chegava até o Terminal de Ônibus. Parecia ter sido o limite de todos os nossos gozos. Como sempre um complemento de todos os complementos. Parecia que eu e a minha Neguinha deliciosa, estávamos sem fazer amor há quase uma década, de tanta emoção que desfrutamos juntos naquele momento. Incrível demais tudo aquilo. 

 

Caímos cada um para um lado da cama em êxtase. Em nenhum momento a Neguinha disse ou tocou no assunto, de que seu marido poderia chegar de repente. Em nenhum momento a mulher falou que seu marido estava ali por perto no bairro. Como eu sabia da situação e a adrenalina estava baixando, fui pegando as peças de roupas jogadas pelo chão, fui me vestindo e pedi que a Neguinha fizesse o mesmo, para que fosse abrir o portão para eu sair. A Neguinha mostrando empolgação ainda, pediu-me que desse mais um beijo ali na cama. Beijei. Nos abraçamos no centro da cama do casal. Houve mais um beijo longo. A Neguinha se trocou rapidamente. Olhei no relógio eram quase dez minutos para as 18 horas. Era um horário bastante arriscado para nós.

 

O tempo sempre passa depressa quando estamos juntos. Sempre foi assim o nosso tempo. Cumprimentei a Neguinha formalmente parado no portão, fui saindo vagarosamente com a mulher parada no portão. Na esquina dei um aceno para a Neguinha, que sorriu. Peguei o meu carro na outra esquina. Resolvi ir novamente até a casa que estava à venda, para ver se o corno ainda estava lá. O carro do homem estava na garagem. A garoa voltou a cair um pouco mais forte. A tarde sumia e a noite já começava a querer dominar. Fiquei parado por uns instantes em frente da sua casa que estava para vender. Queria poder olhar nos olhos do homem e dizer como foi minha tarde lá na casa dele. O marido da Neguinha apareceu, de longe viu o meu carro ali parado. Cheio de curiosidade, veio caminhando até próximo do portão. Esperei ele vir em minha direção e, antes que pudesse me reconhecer dentro do meu carro, dei partida e fui embora com o coração cheio da mais incrível emoção.  


   

      Autoria: Gaduger Val Theo


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